O famoso chip físico que utilizamos nos celulares está com os dias contados. A expectativa é que em um futuro muito breve, possamos nos conectar com as operadoras de telefonia móvel com uma nova tecnologia: o novo eSIM Card, um novo padrão que está sendo promovido pela GSMA (Sistema Global para Comunicações Móveis, em português), a associação que representa as operadoras de telefonia em todo o mundo.

Desde 1991, quando o primeiro SIM card foi criado, até 2018, o formato do chip do aparelho passou por grandes transformações, principalmente em seu tamanho. E para os próximos anos a grande expectativa é de que os celulares passem a utilizar o eSIM (embedded SIM) card, um chip embutido para a autenticação por software, o que é essencial para possibilitar o desenvolvimento da Internet das Coisas.

O novo conceito substitui o SIM físico por um dispositivo eletrônico integrado, eliminando assim um slot para abrigá-lo, assim como também não será mais necessário ter chips diferentes, com números de telefone e operadoras diferentes, como existem nos dispositivos atuais com especificação para Dual SIM. A maior vantagem dos cartões eSIM para o usuário será a economia do seu tempo, pois todas as tratativas com as operadoras serão mais simples e rápidas.

Entre as principais mudanças, destacamos a possibilidade da troca de operadora sem que o usuário precise trocar de chip. Ou seja, agora será possível cadastrar mais de uma operadora em um único chip, sem precisar trocar de cartão e perder as informações contidas nele. Em suma, o eSIM card vai permitir que um usuário possa escolher uma nova operadora com uma simples ligação telefônica ou, eventualmente, de forma online, como se estivesse escolhendo uma rede wi-fi.

Para as empresas, o reflexo disso está ligado diretamente a melhoria de custos e facilidade de escolha, já que será possível acrescentar múltiplos aparelhos num mesmo plano, o que deve reduzir preços e simplificar o gerenciamento de contratos. Fugir do roaming internacional – uma das maiores dores de cabeças dos usuários – também poderá ser uma realidade, já que as informações contidas no chip serão compatíveis ou regraváveis por todas as operadoras globalmente.

Como resultado do forte crescimento no número de dispositivos IoT e M2M, espera-se que a distribuição de eSIMs supere a dos cartões SIM tradicionais nos próximos anos por uma grande margem. E mesmo com as grandes viradas tecnológicas que vêm por aí, é preciso levar em conta que toda mudança tem o seu tempo de maturação. Essa revolução na troca de chips envolve uma série de fatores, desde investimentos e infraestrutura necessários tanto por parte de fornecedores, operadoras, agências de telecomunicações dispositivo, quanto por parte do usuário, que vai precisar ter um smartphone adequado a essa nova tecnologia.

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