A Navita, empresa brasileira especializada em serviços de gerenciamento de terminais (MDM) e gestão de contas de telecomunicações (TEM), está trabalhando em uma reestruturação da sua plataforma. A ideia é integrar essas duas pontas do seu negócio em uma única plataforma e acrescentar outros serviços novos, como gerenciamento de ativos digitais, o que inclui, por exemplo, a gestão de licenças de software e de serviços de impressão, explica Roberto Dariva, CEO e co-fundador da Navita. Uma versão beta da nova plataforma está rodando em caráter de teste com alguns clientes. O lançamento oficial está previsto para julho.
O desenvolvimento de novos produtos como essa plataforma é uma das destinações do recente aporte que a Navita recebeu da DLM. O valor exato do aporte não foi revelado: sabe-se apenas que foi acima de R$ 10 milhões. Essa foi a terceira rodada de investimento pela qual a Navita passou. A anterior fora liderada pela Intel Capital.
“Vamos acelerar o desenvolvimento de produtos com o dinheiro que recebemos da Intel e da DLM”, comenta Dariva. Segundo o executivo, a empresa está investindo anualmente R$ 5 milhões em desenvolvimento de novos produtos e conta agora com uma diretoria de inovação, liderada por Fábio Nunes, outro co-fundador da empresa. Sob seu comando há um time de 20 desenvolvedores.
Junto com a nova plataforma, a Navita vai reestruturar a sua política de canais. A proposta é que fora do Brasil empresas parceiras possam prestar serviços usando a plataforma da Navita. Seria uma forma de expandir sua atuação no exterior com pouco custo.
Aquisições
Por fim, o que sobrar em caixa será usado eventualmente para aquisições. A Navita está avaliando dois tipos de companhias: aquelas com uma carteira de clientes relevante e aquelas com algum software que seja complementar ao portfólio da Navita, evitando a necessidade de desenvolvimento interno. Mas Dariva reconhece que está difícil encontrar um alvo interessante no momento.