Internet das Coisas – gestão de dispositivos é fundamental
Um dos principais serviços demandados pelas empresas na era da conectividade é a gestão dos dispositivos. Em um universo de centenas de dados trafegados, a gestão se torna fundamental para controlar custos, otimizar processos e dar uma visão ampla para o gestor do inventário dos equipamentos e do tipo de informação que está trafegando.
De pequenas empresas a smart cities, a gestão é parte fundamental para implementação de inovações nos negócios envolvendo IoT (Internet of Thinks) ou Internet das Coisas, assim, como o investimento para o desenvolvimento das tecnologias.
O assunto foi a tônica da conversa entre o CEO da Navita, Roberto Dariva e o diretor da Agilis Group, Neto Godoy, durante o bate-papo: IoT sob a perspectiva de serviços.
De acordo com Neto Godoy, apenas a conectividade não resolve todo o problema e necessidade das empresas com o tráfego de dados. A Agilis Group atua como um broker junto às operadoras na oferta de soluções m2m e de IoT para pequenas e médias empresas. E sente de perto o quanto a falta de gestão pode impactar nos negócios dos clientes.
O custo pelo tráfego de dados excedente, por exemplo, é alto e motivou a oferta de uma solução para controlar a comunicação entre máquinas (m2m) das operadoras que utilizam chips de baixa transferência de dados.
Com o serviço de gestão, as empresas podem controlar o excedente, monitorar a linha online, realizar o rateio adequado, saber se o serviço de voz está bloqueado, que tipo de informação está trafegando, além de bloquear serviços e tipos de acesso, tudo online.
Mas, de que forma a área de serviços deve evoluir? O diretor da Agilis Group reforça que o mercado de automação está crescendo muito, especialmente com o objetivo de gerar economia e evitar perdas.
Um dos projetos prevê o desenvolvimento de um equipamento para o monitoramento de geladeiras na área de saúde (armazenamento de sangue e vacinas, por exemplo), que além de serem caros, podem colocar a vida dos pacientes em risco. O sensor será capaz de medir a temperatura, captar todas as informações e transmitir alertas aos responsáveis.
Outra oportunidade futura está na implantação de wi-fi social em mais de 15 mil ônibus na cidade de São Paulo, com uma plataforma que vai agregar propaganda geo referenciada e um roteador com uma memória interna para ofertar conteúdo de entretenimento para o consumidor na ausência de cobertura de Internet.
Nos Estados Unidos, as redes Buger King e MC Donalds, além de controlarem a troca de óleo de suas maquinas de forma informatizada, já interpretam o óleo que está sendo retirado em mais de 35 mil estabelecimentos. Os dados, por estabelecimento, são analisados e as redes são informadas sobre o volume e a qualidade do óleo utilizado, visando a melhoria dos processos.
Mas, todas essas inovações preveem investimentos, um dos principais desafios para o desenvolvimento da IoT. Neto Godoy lembra que existem novas redes via rádio surgindo na França. Essas redes alcançam uma área maior de cobertura. Enquanto uma rede de telefonia móvel se restringe a 1,5 Km na área urbana, por repetidora, estas novas redes de rádio podem chegar de 10 a 16 km na área urbana e rural até 30 km na área. Um investimento interessante para ampliar o alcance da IoT. Mas, para chegar ao Brasil será necessário investir.
Para saber mais sobre essas e outras inovações, assista o vídeo do bate-papo na íntegra.
Veja também os vídeos anteriores:
Webinar: IoT – onde usamos hoje e onde usaremos?
Bate-papo: IOT chega ao Varejo
Bate-papo: IoT – uma visão das operadoras
E conheça a websérie com conteúdo especial sobre Internet das Coisas produzida pela Navita.