Por Vitor Nardini – CFO Navita
“Para quem não sabe aonde quer ir, qualquer caminho serve”. A célebre frase Lewis Carroll – poeta, matemático e romancista britânico, famoso pelo clássico “Alice no País das Maravilhas”, é perfeita para o mundo dos negócios. Isso porque planejar é o primeiro passo para uma gestão de sucesso.
Nos dias atuais, mobilidade e gastos com telecom são peças (e gastos) fundamentais para dar agilidade na tomada de decisões. Conhecer os gastos com telefonia compreende saber quem, onde, como e porque elas ocorrem além de, principalmente, quanto foi ou será o gasto, para somar ao gasto da atividade principal. O gasto mal administrado de telecom comprometerá o resultado de uma operação.
E como realizar esse planejamento adequadamente?
Um primeiro passo é ter visibilidade. E, para isso, ferramentas como o Navita Connect e o SGT, da Navita, permitem conhecer, com riqueza de detalhes, os valores gastos por cada funcionário, centro de custo, divisão empresarial e de negócios, tipo de gasto (dados, voz, sms etc), além do controle do seu parque de telecom.
Tendo essas informações à mão, é hora de partir para elaborar o orçamento da área. Um orçamento financeiro é uma ferramenta utilizada para o monitoramento e comparação dos resultados alcançados e pretendidos. Ele será o nosso guia para saber se estamos seguindo aquele caminho previsto e por qual motivo estamos acima ou abaixo do esperado ou se estamos “dentro” dele, o chamado “by the budget! ”.
Importante para o sucesso do acompanhamento do orçamento é o detalhamento da previsão de cada linha de receita, custo ou despesa, no menor nível de detalhe possível.
Quando nos referimos a receitas, significaria especificar quem efetuará as vendas, o que será vendido, quais as quantidades, onde será a região da venda, qual o preço, o nível de desconto a ser aplicado, a tributação desta receita, entre outros. São informações consideradas burocráticas, mas essenciais para validar eventuais variações entre o planejado e o realizado.
Vale lembrar que a receita é o principal guia de um orçamento e que todos os custos relacionados e despesas tem igual peso de importância.
Importante ainda é considerar que toda e qualquer ação executada corresponde a uma atividade e toda atividade gera custos e despesas. Se vendemos produtos somente para uma região ou mercado de consumo, por exemplo, possuímos um gasto para aquela atividade. Se desejamos passar a vender nossos produtos para um novo mercado, provavelmente, agregaremos uma nova atividade. Logo, teremos mais gastos por esta nova atividade.
Atividades geram gastos e não são somente aquelas que geram receitas. Novos processos e procedimentos, obrigações tributárias etc também geram gastos e tudo isso deve ser levado em consideração no momento de se montar o orçamento da empresa. Assim como, ao iniciar projetos relacionados a telecom, as metas do projeto e possíveis reduções devem estar bem definidas, pois atividade demais pode não gerar ganho algum.
Quer fazer um bom planejamento de Telecom, acompanhar os gastos e mantê-los “by the budget”?
Segue a dica: elaboramos um material especial sobre orçamento. Se sua empresa ainda não fechou o planejamento orçamentário do próximo ano, dá uma olhada antes neste material.