A Navita está presente na matéria “Vai faltar trabalho?”, da última edição da revista Você RH. A gerente de recursos humanos, Fernanda Figueiredo, e o diretor de inovação da empresa, Fabio Nunes, concederam entrevista para a publicação. Confira a participação da Navita nesta matéria, que fala sobre as novas habilidades exigidas no mercado de trabalho.
por Anna Carolina Oliveira
“De carros autônomos e drones a assistentes pessoais virtuais e softwares que traduzem e investem, a inteligência artificial já está à nossa volta. O avanço tecnológico e seu impacto para os trabalhadores foi o tema do Fórum Econômico Mundial de 2016. De acordo com o relatório O Futuro do Trabalho, divulgado durante o encontro de janeiro, 7,1 milhões perderão o emprego até 2020.
O CEO da Microsoft, Satya Nadella, afirmou em Davos que, em 2020, “qualquer tipo de emprego terá um componente digital”. Isso não significa que todo mundo terá de ser um cientista da computação, mas que a tecnologia vai exigir novas habilidades dos trabalhadores, disse.
Isso aconteceu na Navita, companhia com 203 funcionários especializada em soluções para gerenciamento de dispositivos móveis e de custos de telecomunicações. No ano passado, a empresa firmou uma parceria com a Bravi, que desenvolve sistemas de análise de dados, para administrar uma massa gigantesca de dados com o uso de algoritmos. “A tecnologia reduziu o número de funções mecânicas, nos proporcionou ganho de produtividade e maior assertividade”, diz Fábio Nunes, diretor de inovação. Há três anos, 50% dos analistas se dedicava a tarefas mecânicas, como a captura e checagem de informações. Hoje, são apenas 15%, e o objetivo é reduzir ainda mais essa proporção.
A automatização dos processos não resultou em demissões – pelo contrário, a Navita pretende contratar -, mas exigiu investimentos na capacitação dos funcionários. A gerente de recursos humanos, Fernanda Figueiredo, conta que a empresa criou uma universidade corporativa que hoje oferece 300 cursos, online e presenciais, que abordam desde assuntos relativos às novas ferramentas até treinamentos comportamentais. De quebra, conseguiu maior fidelidade dos seus empregados. “Percebemos que profissionais focados em atividades operacionais duravam aproximadamente seis meses na organização. Os que desempenham um papel mais estratégico permanecem, afirma Fernanda.”
Matéria – VocêRH – Fev/Mar 2016