Comunicadores Instantâneos Corporativos

A tecnologia móvel vem revolucionando o uso da comunicação, principalmente, por meio de soluções que quebram barreiras e reduzem o tempo de troca de dados ou informações. Exemplo disso são os comunicadores instantâneos. O uso desta ferramenta tem crescido muito nos últimos anos e se propagado para dentro de grandes empresas, gerando consideráveis benefícios no âmbito da comunicação. Mas é preciso que as empresas saibam controlar, gerenciar e aplicar políticas de segurança para os dados corporativos. Algumas empresas utilizam apenas as ferramentas móveis já tradicionais na comunicação corporativa como e-mail, SMS, MMS ou outros itens em seus dispositivos. Mas ainda há outras alternativas que o mercado apresenta com grande eficiência para a comunicação, tais como as aplicações de mensagens instantâneas. OCS Communicator (Office Communicator Server – Microsoft), Gtalk, Whatsapp e até mesmo o Messenger do Facebook – um dos serviços de mensagem instantânea mais usado na web – são ferramentas que enviam gratuitamente mensagens de texto e, em alguns casos, enviam e recebem áudio, vídeos e fotos, por meio de conexões 3G ou Wi-Fi. O único custo é o do tráfego de dados caso seja usada a conexão 3G, que ainda assim, é baixo se comparado a outros acessos, como download de vídeos e imagens. Os comunicadores permitem ainda enviar e receber mensagens apenas se aos contatos também tiverem o aplicativo de cada ferramenta instalada. Os contatos podem ser organizados em grupos, o que facilita o envio de mensagens coletivas ou uma sessão de bate-papo simultânea com diversos contatos. As empresas e o uso de comunicadores corporativos É importante ressaltar que a diferença entre comunicadores populares e corporativos está, principalmente, no controle. As aplicações de mensagens instantâneas auxiliam equipes a se comunicar em tempo real, de forma mais rápida e produtiva, simplificando tarefas diárias, aumentando o senso de coletividade e relação interpessoal com os demais colegas. Os usuários ficam livres para se comunicar quando for mais conveniente, principalmente se estiverem fora da empresa ou até mesmo em viagens ou alocados em qualquer parte do mundo. Há situações em que é mais fácil enviar uma mensagem ou documento via chat do que ir até a mesa ou até mesmo ligar para a outra unidade. São atitudes inteligentes que agilizam os processos e a tomada de decisões. Por outro lado, os comunicadores instantâneos podem gerar problemas no ambiente de trabalho com a má utilização da ferramenta, principalmente quanto a sua utilização para conversas de caráter pessoal. É fundamental que o colaborador tenha discernimento do uso da ferramenta somente para fins corporativos. Em alguns casos o usuário não possui autorização para adicionar contatos externos e toda a conversa pode ser salva para possível análise posterior. Outro ponto importante é a segurança das informações corporativas transitadas. Garantir que estes serviços visem sempre à segurança e confidencialidade dos dados, é primordial para o bom funcionamento e efetividade do sistema. Os administradores podem escolher políticas de gerenciamento, criadas para manter as informações de sua empresa em segurança. Com este serviço, as empresas possibilitam os usuários compartilharem – em tempo real – dados entre si com eficácia, agilidade e maior segurança, reduzindo os custos de telefonia. Além de agregar valor na empresa e potencializar o seu negócio. Adaptação das empresas à Geração Y Atualmente, um dos principais desafios das empresas é adaptar suas políticas ao perfil da Geração Y. Composto por “nativos digitais” ou por quem cresceu na era da internet, os membros da Geração Y se caracterizam pela volatilidade na profissão, a comunicação sem barreiras e pelo imediatismo, por isso, a utilização de aparelhos e serviços de alta tecnologia são de grande importância para eles. Os smartphones, por exemplo, servem para muitas outras finalidades além de apenas fazer e receber ligações como é característico das gerações anteriores. Neste caso, o uso dos comunicadores corporativos vai de encontro com a realidade dessa geração, visto que uma das suas características é a atuação em multitarefas. Habituados a viver em redes de relacionamento, a utilização de ferramentas pode aumentar significativamente a produtividade desses profissionais e, consequentemente, auxiliar na entrega rápida e eficaz dos projetos por eles executados.   (*)Taianne Reis possui expertise de 07 anos em gestão de equipes com foco em suporte técnico no gerenciamento e manutenção do ambiente móvel. Especialista pela Research in Motion na administração e suporte técnico do BES (BlackBerry Enterprise Server) e pela Apple em estratégia e aplicação de produtos no meio corporativo. Cadastre-se para receber artigos exclusivos Navita. Por Taianne Reis

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Sete pecados na gestão de serviços e de custos de Telecom

A previsão para esta década, apoiada pela consumerização e outras tendências, é a de que a Tecnologia ultrapasse as barreiras do departamento de TI e invada toda a corporação. Pensando pelo lado mais técnico, as companhias não estão preparadas para o aumento do uso, em escala geométrica, de dispositivos móveis como smartphones e tablets. Na velocidade com que tudo tem acontecido não há tempo hábil para traçar uma estratégia interna, tampouco uma infraestrutura de sistemas, processos e pessoas devidamente alinhados para gerir os novos (e antigos) recursos de Telecom da companhia. Este tripé “sistemas-processos-pessoas” é um ponto muito sensível na maioria das corporações. As empresas com grande volume de dispositivos móveis, PABX, links e dados possuem pessoas de diversas áreas envolvidas na gestão, aumentando a complexidade da integração. Conheça quais são os sete principais erros na gestão de serviços e custos de Telecom e como eles podem impactar nos resultados da sua companhia: 1. Falta da gestão eletrônica das faturas É inviável alimentar um sistema de gestão com a minúcia de dados necessários para uma análise mais profunda sem possuir as faturas no formato eletrônico. Sem elas é impossível realizar ações importantes, como o detalhamento do tráfego por linha ou ramal; o detalhamento dos pacotes contratados; o rateio do custo por departamento; auditoria dos valores cobrados; redução da quantidade de faturas; padronização de formatos e forma de recebimento; etc. 2. Ausência de processos de atualização de inventários Sem a atualização de inventários, existe a possibilidade de ex-colaboradores da companhia continuarem usando os dispositivos móveis sem que a própria empresa fique sabendo. Além disso, a falta de processos pode gerar a compra de dispositivos e linhas desnecessárias ou subutilizados, e cancelamentos com multa, o que gera custos mensais adicionais. O controle de inventário ajuda a identificar o parque de aparelhos compatíveis com o uso de aplicativos para aumentar a produtividade da empresa e identificar oportunidades para prover pacotes de dados com menor custo. 3.Concentrar a gestão de TEM unicamente em tarifadores Os tarifadores contabilizam os bilhetes de chamadas advindas do PABX corporativo, permitindo o controle diário das chamadas realizadas e recebidas por cada ramal da empresa. Mas apenas os tarifadores não fazem uma completa gestão de T.E.M. Além de faltar uma gestão para telefonia móvel e serviços de dados, a telefonia fixa continuará sem a gestão de faturas e contratos, essenciais para uma gestão profissional de Telecom. 4. Não possuir ou implementar políticas de TEM não-aderentes Sem uma política aderente de T.E.M, a possibilidade das contas dos usuários serem altas é muito grande. Já com uma política adequada, o próprio usuário consegue controlar seu uso, já que terá ciência de seu consumo de voz, mensagens e dados. Com a implementação de um sistema capaz de gerar alertas de utilização, pode-se realizar uma gestão eficaz de Telecom, com economia das respectivas despesas sem a necessidade de bloqueio do uso. O fluxo de justificativas de uso indevido precisa ser implementado para que o usuário e os gestores consigam ter feedbacks sobre o uso por centro de custo e controlá-lo. As ações vão de simples advertências até o desconto em folha pelo não cumprimento da política de uso de Telecom da empresa. 5. Não realizar a gestão integrada de serviços de Telecom Quando se fala em gestão integrada é preciso ter em mente que isso significa fazer uso de um único sistema e processos padronizados para todos os serviços de Telecom (telefonia fixa, móvel e serviço de dados). Com isso, a empresa ganha escala de atendimento, reduz as fugas de tráfego, melhora os custos sistêmicos, operacionais e padroniza a gestão de Telecom. Se isso não for feito, poderão ocorrer discrepâncias na gestão de cada contrato dos diversos serviços das operadoras, falhas nos processos internos da empresa e retrabalho. 6. Falta de processos automatizados, pessoas capacitadas para analisar e fazer interface com as operadoras, e sistemas de Telecom ineficazes Um sistema de Telecom eficaz permite fácil acesso às informações de telefonia da empresa possibilitando uma clara visão das respectivas despesas, quantidade de recursos, operadoras, planos, tarifas e serviços contratados, etc. Para a gestão de todas estas informações, o sistema de Telecom deverá ser utilizado por profissionais capacitados a analisar e compilar estas informações, além de realizar com eficácia a interface com as operadoras. Os processos adequados e automatizados garantem o devido uso do sistema de Telecom, as atividades estarão bem claras para todos os envolvidos e melhores resultados de gestão serão alcançados. 7. Falta de integração com processos internos de gestão (ERP’s) Além da possibilidade de erro humano no processo de inclusão de dados no ERP e demora na inserção das informações, a falta de integração entre o sistema de gestão de Telecom e o ERP da empresa compromete o rápido rateio por centro de custo, o pagamento das faturas, justificativas de utilização excedente do usuário e a respectiva aprovação, desconto em folha, etc.   (*) Guilherme Toledo é Diretor de T.E.M. da Navita. Atua em telecomunicações desde 1994, tendo trabalhado, em gestão de Telecom em empresas como Ericsson, Telefônica e Congruus. Cadastre-se para receber artigos exclusivos Navita.

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Como evitar que e-mails em dispositivos móveis gerem horas extra

A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) é uma lei muito antiga e trabalhadores e empregadores sempre acham que é injusta para o seu lado. O ponto é que foi criada 1943 e vem sofrendo alterações por políticos que talvez nunca tenham estado no mercado de trabalho dos dois lados para saber o que realmente precisam fazer para que essa lei ajude empresas a gerar empregos formais, garantindo direitos aos empregados. A realidade hoje é outra, o mercado brasileiro está aquecido e não existe crescimento consistente com leis de 60 anos atrás. Recentemente, o governo sancionou uma alteração que dá margem para a interpretação de que e-mails recebidos fora do horário de trabalho podem gerar horas extras. E como na maioria dos casos em que há disputas, a interpretação será do juiz, o risco para o empregador é imenso. Se você for um empregador, responsável pela geração de empregos, já sabe que sempre estará em desvantagem, mesmo quando seu ex-funcionário estiver 100% de má fé. Mas será que as empresas vão conseguir evitar que seus funcionários enviem e-mails para suas respectivas equipes depois do horário comercial? Eu ofereço uma medalha para a empresa que conseguir evitar isso em 100% dos casos apenas com orientação ou normas e procedimentos. Ainda mais hoje em dia, com tantos smartphones e tablets nas mãos dos colaboradores. Mas nem tudo está perdido, existem formas de controlar isso e evitar dores de cabeça futuras, caso essa lei possa ser interpretada de tal forma. Talvez a forma mais eficiente de evitar que e-mails sejam enviados aos colaboradores fora do horário comercial, seja através de uma solução de gerenciamento de dispositivos móveis, também conhecida pela sigla MDM (Mobile Device Management). Com uma solução de MDM, empresas podem criar políticas (e/ou processos) para os diversos tipos de dispositivos móveis para evitar que e-mails cheguem até seus smartphones e tablets corporativos através de push e-mail (recurso que empurra os e-mails recebidos para a caixa de entrada do dispositivo móvel do usuário, que é avisado através de alertas). Outra forma seria parar o envio de e-mails a partir do servidor de e-mails entre um período de horas todos os dias, mas isso poderia acarretar em problemas graves no desempenho da rede e um impacto absurdo na infraestrutura da empresa. Já com o MDM, o servidor de correio continua enviando as mensagens para as caixas postais dos seus usuários, porém eles somente receberão esses e-mails quando forem até seus computadores e abrirem o software de correio eletrônico. Mas se uma solução de MDM com políticas de uso consistentes não for utilizada, os e-mails também irão para seus dispositivos móveis e aí um colaborador poderia reclamar que recebeu um e-mail e teve que trabalhar fora do horário. Trabalhando ou não, a decisão será do juiz que julgar esse processo trabalhista. Uma conta simples pode mostrar o tamanho do problema. Se o ano de 2012 for usado como exemplo, serão 252 dias úteis, sem contar os feriados e finais de semana para não deixar a conta tão grande. Se um colaborador reclamar 4 horas/dia de trabalho extra, devido aos e-mails recebidos, serão 1008 horas no ano. Suponha que o custo da hora trabalhada seja de R$ 50,00, haverá um total de R$ 50.400,00 (cinquenta mil e quatrocentos reais) em horas extras por funcionário e somente para o ano de 2012. E se isso acontecer numa empresa de 1000 colaboradores e 5% deles decidirem cobrar isso judicialmente? O prejuízo seria de R$ 2.520,000,00 (dois milhões, quinhentos e vinte mil reais). Essa é uma simples conta, mas basta uma primeira pessoa entrar com um processo e ganhar que muitas outras serão motivadas a fazer o mesmo. E esse não é um cálculo muito agressivo! Implantar uma solução de MDM para evitar esse tipo de problema é muito mais fácil e barato, sem falar que a mesma solução pode trazer mais segurança para a informação corporativa, controle sobre softwares instalados, remoção remota de dados em caso de perda, roubo ou furto, melhorar a qualidade do serviço, dentre muitas outras vantagens. Claro que cada plataforma tem suas particularidades, seja ela BlackBerry, Apple iOS, Android, Windows Phone, Symbian, etc. Mas o importante é cada empresa entender o tamanho do seu risco e saber como se preparar caso mais esse desafio seja lançado para o mundo corporativo brasileiro.   (*)Sócio fundador e CEO da Navita, Dariva é mestre em Ciências da Computação pela UFSC, professor de MBA e palestrante sobre diversos temas no Brasil e EUA. Escreveu o livro “Gerenciamento de Dispositivos Móveis e Serviços de Telecom” e na área social criou a campanha “Um doce por um sorriso” que ajuda creches e orfanatos na cidade de São Paulo, através da qual foi condecorado com o título de Comendador do Estado de São Paulo por duas vezes. Cadastre-se para receber artigos exclusivos Navita. Por Roberto Dariva

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Aplicativos Mobile, por onde começar?

O mundo da tecnologia vive em constante transformação, há algumas décadas a grande maioria dos softwares tinha sua arquitetura baseada em cliente-servidor, após alguns anos com a dominância da Internet estes sistemas foram ultrapassados por aplicativos via Web, que consolidam em um cliente central (o navegador web) todos seus acessos. A tecnologia do momento é a mobilidade, a era dos Smartphones e suas possibilidades que nos surpreendem a cada dia e nos remete novamente a velha arquitetura cliente-servidor. Para fornecedores e consumidores de TI esses momentos são críticos, pois exigem um direcionamento estratégico de plataformas, sistemas, produtos e arquiteturas a serem seguidas. São as escolhas de hoje que definirão os esforços de manutenção no futuro, por isso a importância do assunto. A era da mobilidade exige uma atenção especial dos executivos quando se fala de plataforma. No mundo web a diferença está basicamente nos navegadores, com dominância do Internet Explorer e Firefox, que trazem pequenas diferenças para apresentar os sistemas baseados em Web. O mundo mobile é muito mais híbrido e despadronizado, com uma grande variedade de fabricantes de aparelhos e sistemas operacionais. Estamos falando de diversas plataformas – Java, iPhone, Symbian, Blackberry, Android e Windows Mobile para citar as principais, isso sem contar as características de hardware de cada aparelho: com ou sem câmera, com ou sem GPS, Teclado touch ou querty e os mais variados tamanhos e resoluções de telas. Como orientar seu desenvolvimento e estratégias frente a um mundo com tantas alternativas? Esse texto não busca orientar que tipo de aparelho ou sistema operacional é o mais indicado para sua empresa, mas irá explicar as diferenças entre as duas arquiteturas mais comuns para aplicações Mobile: via web (HTML) ou com clients específicos para cada plataforma. E para isso vamos apresentar algumas características importantes de cada abordagem. Performance Quando falamos de aplicativos client boa parte da aplicação já está carregada no aparelho: a camada visual, imagens, textos padrão, tabelas, enfim, toda a aparência do sistema é fixa no client, o que trafega pela rede são apenas as informações necessárias para popular o aplicativo. Geralmente essas informações são texto simples e trafegam muito rápido pela rede. Em uma abordagem Web, todas as informações necessárias para cada tela devem ser baixadas do servidor para o dispositivo, a cada requisição é necessário download de tudo novamente. Além de ser mais lento, custa mais caro para o usuário, que paga pelo tráfego adicional de dados. Neste quesito, ponto para aplicativos client. Usabilidade Apesar dos navegadores para mobile estarem evoluindo rapidamente, o conjunto de recursos da linguagem HTML limitam muito a usabilidade das aplicações baseadas em Web, especialmente quando se fala de interatividade, ainda são poucos e bem restritos os elementos de interface disponíveis para HTML mobile: caixas de seleção e escolha, pop-ups, alertas, tabelas e alguns poucos outros. O ponto principal para adoção ou não de um aplicativo móvel é a usabilidade, eles devem ser extremamente simples, para qualquer usuário acostumado com os recursos do aparelho. Se o usuário tiver alguma dificuldade de uso na primeira tentativa, as possibilidades dele dar uma segunda chance são pequenas. Atenção especial a isso. Usabilidade traz mais um ponto para aplicativos client. Segurança As necessidades mais comuns de aplicações corporativas para mobile envolvem de alguma forma expor informações de sistemas internos como: ERP (SAP, Oracle, PeopleSoft, TOTVS), CRM, Intranet e BI para equipes que estão fora do escritório. Você atualmente libera acesso a esses sistemas via Internet para fora de sua rede? Aplicações web mobile devem seguir essa mesma política. Aplicativos client apresentam características de segurança mais interessantes, você tem controle sobre a distribuição – quem usa e instala o aplicativo, as informações podem ser criptografadas para envio e descriptografadas no client e seus sistemas não ficam expostos para toda Internet, apenas os clients terão acesso aos serviços. PUSH Um dos grandes aceleradores da mobilidade corporativa foi o email com tecnologia push, que alerta os usuários a cada nova mensagem recebida. Isto é possível devido à arquitetura síncrona de aplicativos client-server, que permitem comunicação de mão dupla: o cliente fala com o servidor e o servidor tem capacidade de se comunicar com cada cliente conectado a ele. O modelo de aplicativos web está baseado na arquitetura request/response, o cliente faz uma requisição, o servidor responde. O sentido inverso não é possível neste modelo. Push é um recurso exclusivo para aplicativos client. Recursos do aparelho A cada dia mais recursos tecnológicos vem equipamento os modelos de smartphones: poderosas câmeras fotográficas e filmadoras, GPS, bússola, tocadores de músicas e vídeo. Com tantas ferramentas disponíveis faz todo sentido utilizá-las integradas a seus aplicativos. A realidade, porém é que apenas aplicações client têm capacidade de interagir com estes de recursos, uma vez que dependem de APIs oferecidas pelos sistemas operacionais para realizar este tipo de integração. Aplicações via web não tem esta capacidade, por limitações da própria linguagem de desenvolvimento e por questões de segurança, que limita o acesso dos navegadores ao sistema operacional. Se você precisa integrar recursos de hardware do aparelho aos seus sistemas, o único caminho é com aplicativos client. Plataformas de desenvolvimento Cada sistema operacional – Java, iPhone, Symbian, Blackberry, Android e Windows Mobile tem linguagens e ferramentas de desenvolvimento específicas, isso significa que uma aplicação client desenvolvida para um sistema operacional não funciona em outro. Sim, para cada sistema operacional, uma aplicação! Aplicações web são mais genéricas, todos os sistemas operacionais têm navegadores com capacidade de acessá-las, a variação entre fabricantes e sistemas operacionais é basicamente no tamanho e resolução de telas. Apesar de algumas deficiências, podemos dizer que uma aplicação web funciona para todos dispositivos, e este é seu principal benefício. Com as explicações acima conseguimos entender um pouco melhor as diferenças entre as duas abordagens, e principalmente compreender algumas características importantes do ambiente de desenvolvimento de aplicações móveis. Decidir qual das duas arquiteturas seguir é o primeiro passo de uma iniciativa de mobilização de aplicativos, e a escolha depende sempre de sua estratégia: quais os objetivos, o público alvo e os resultados esperados

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