Gerenciamento da nuvem

Apesar de fundamental para qualquer estratégia de transformação digital, os gastos com nuvem pública, como a AWS, são uma grande dor de cabeça para os departamentos de TI. 

De acordo com a pesquisa State of the Cloud 2020, desenvolvida pela Flexera a partir da opinião de 750 tomadores de decisão globais, 82% dos entrevistados afirmou encontrar dificuldades no gerenciamento de gastos com cloud. 

E esta má administração se deve por motivos diferentes, como sobrecarga da equipe de TI, análises manuais de fatura, falta de visibilidade dos investimentos em nuvem, entre outros.

Se você quer entender melhor sobre nuvens públicas, descobrir por que a Amazon Web Service é a mais escolhida entre a concorrência e como garantir uma gestão de faturas mais eficiente, continue a leitura deste post!

O que é nuvem pública?

O termo cloud computing, ou computação em nuvem em português, envolve três tecnologias diferentes: a nuvem pública, a nuvem privada e a nuvem híbrida. 

Enquanto a nuvem privada é oferecida pela Internet ou por uma rede interna privada exclusiva para usuários selecionados, a nuvem pública é o serviço gratuito ou pago sob demanda oferecido por provedores terceirizados. A AWS, ou Amazon Web Service, é um exemplo de nuvem pública. 

O acesso à nuvem pública pode ser feito por conexões de rede públicas ou dedicadas e, como diz o nome, é aberta ao público. Qualquer usuário pode ter acesso a ela, desde que tenha se registrado em uma conta do provedor do serviço. 

Já a nuvem híbrida é um ambiente misto de cloud computing, ou seja, um serviço de nuvem que é composto tanto por nuvem privada quanto por nuvem pública e funciona a partir da orquestração entre plataformas.

Importância da nuvem pública

Como dissemos na introdução, a computação em nuvem, seja ela pública como a AWS ou privada, é fundamental para o sucesso de qualquer iniciativa de transformação digital. 

O principal benefício desta tecnologia é a flexibilidade de uso que ela permite – é possível aumentar ou diminuir a demanda de infraestrutura no momento em que for preciso, pagando apenas pelos serviços qu e realmente são usados.

Frente a situações nas quais as estratégias digitais precisam ser aceleradas em um orçamento de TI limitado, a nuvem pública aparece como peça principal, porque permite uma migração rápida, segura e eficiente. Além disso seu uso é muito amplo, e possibilita desde um simples acesso a plataformas on-premise até a migração de grandes cargas de trabalho.

O cenário de instabilidade que começou no início da pandemia do novo coronavírus impulsionou a adoção da computação em nuvem como forma de otimizar o trabalho a distância e permitir a criação de novos modelos de trabalho que se adaptassem às condições impostas. 

Vamos entender melhor sobre o crescimento da adoção da nuvem em números. 

Crescimento e adoção da AWS e demais nuvens públicas 

Apesar do crescimento da cloud computing durante a pandemia, pesquisas mostram que a escolha pelos benefícios da computação em nuvem não são passageiros. Segundo o relatório IDC Predictions, os gastos com IaaS (Infrastructure as a Service), PaaS (Platform as a Service) e nuvem pública no Brasil atingirão US$ 3 bilhões em 2021, uma alta de 46,5% em comparação ao mesmo período de 2020. 

esta publicação do ComputerWorld, baseada nos dados mostrados por várias empresas relevantes no mercado de TI, afirmou que “Em 2024, a expectativa é que os gastos com nuvem representem 14,2% do mercado de TI, ante 9,1% em 2020”.

Sobre o percentual de adoção nas organizações, a pesquisa da Flexera citada durante a introdução deste texto afirma que, dentre a concorrência, a principal escolha de provedor de nuvem pública tem sido a AWS. Confira o ranking:

  • AWS – 76%  
  • Azure – 69%
  • Google Cloud – 34%
  • Oracle Infrastructure Cloud – 20%
  • VMware Cloud on AWS – 19%
  • IBM Public Cloud – 15%
  • Alibaba Cloud – 7% 

Vale lembrar que, apesar do amplo crescimento que o mercado de nuvem como um todo vem mostrando, e ainda que o investimento nesta tecnologia traga benefícios indiscutíveis às empresas, a gestão de custos não é uma tarefa simples. E, se mal administrada, pode trazer mais prejuízos do que vantagens. Vamos abordar este tema com profundidade a seguir.

Conheça a AWS (Amazon Web Services)

Na contextualização da nuvem pública nós citamos a AWS, ou Amazon Web Service, a nuvem pública da Amazon e mostramos que ela é a primeira escolha entre as demais provedoras do mercado. Agora vamos explicar sobre quem é esta provedora de cloud computing, mostrando um pouco mais sobre sua importância no mercado de tecnologia. 

Quem é a AWS, afinal? 

De acordo com o site da própria Amazon Web Service, a AWS é a plataforma de armazenamento em nuvem mais adotada e mais abrangente do mundo. Lançada em 2006, seu marketplace de serviços oferece opções para todos os tamanhos de organizações e possui mais de 200 datacenters completos espalhados ao redor do mundo. 

Em agosto de 2020 a AWS foi eleita como líder pelo décimo ano seguido no Quadrante Mágico do Gartner no segmento de serviços de infraestrutura e plataforma de nuvem. Mas o que faz da Amazon Web Service tão superior à concorrência? 

Desde o princípio a empresa ofereceu seus serviços no modelo IaaS, ou Infraestrutura como um Serviço. Ou seja, criada sob o modelo de assinaturas, os usuários da AWS só precisavam pagar pelo que utilizassem, sem contratos fixos.

Este modelo de negócios se mostrou muito benéfico para empresas de tecnologia, pois permite que recursos sejam adicionados e retirados sempre que necessário, sendo uma ótima opção para o controle de custos.

É claro que, apesar de todas as vantagens que a AWS oferece para empresas e usuários que a utilizam, a descentralização de faturas e custos relacionados aos serviços em nuvem pode gerar uma grande dor de cabeça. 

A seguir, vamos mostrar quais os principais desafios da computação em nuvem quando o assunto é gerenciamento de faturas e pagamentos e qual a melhor forma de aproveitar as vantagens da tecnologia com uma gestão mais eficiente. 

Desafios do monitoramento de custos da AWS 

Como ficou claro até aqui, a AWS é a principal escolha quando o assunto é nuvem pública e tem sido adotada por milhares de empresas em processo de transformação digital. Porém, apesar das vantagens, a gestão de custos da infraestrutura da AWS ainda é um grande entrave capaz de drenar o orçamento de uma empresa aos poucos.   

O gerenciamento de faturas e pagamentos em cloud pode se tornar uma dor de cabeça se estiver descentralizado. E são muitos problemas decorrentes desta má administração, como multas e juros pela falta de pagamento de faturas, falta de visibilidade dos recursos em uso, erros manuais, entre outros. 

Isso sem falar no prejuízo por indisponibilidade de links não pagos! Estes são apenas alguns dos fatores que atrapalham o planejamento. 

Muitos executivos e gerentes de TI acabam fazendo este controle de gastos com a AWS manualmente, mas dependendo da complexidade do negócio, o volume de faturas é realmente muito alto. Ou seja, este processo, além de impactar a produtividade, já que demanda muita dedicação da equipe envolvida, ainda é pouco preciso.

Suas faturas de uso da infraestrutura da AWS estão disponíveis na hora certa?

Segundo o relatório 2020 State of the Cloud, das organizações entrevistadas, todas elas estão com gastos 23% acima do esperado. Os mesmos entrevistados ainda afirmaram que estimam que 30% dos gastos com nuvem são desperdiçados.

Por outro lado, 73% das organizações planejam otimizar o uso existente da nuvem (economia de custos), tornando-se a principal iniciativa pelo quarto ano consecutivo de publicação do relatório. Ou seja, apesar dos gastos excessivos e da gestão pouco eficiente, os entrevistados têm consciência deste problema e querem revertê-lo o quanto antes.

Neste caso, o ponto de virada é a visibilidade. Visualizar todas as faturas, de forma organizada e centralizada, é a única forma de saber com antecedência se existem faturas pendentes de recebimento. Só assim o time vai saber quando as faturas deixam de chegar, o que é bastante comum entre os departamentos de TI e acaba dificultando os processos de pagamento.

Mas qual a melhor forma de controlar a gestão de faturas da Amazon Web Services? Vamos falar sobre as principais plataformas.

Quais as melhores plataformas para gestão de faturas da AWS? 

Atualmente, entre a concorrência existem 3 principais opções de plataformas que auxiliam as empresas a controlar o recebimento e pagamento de custos da AWS. 

Entenda um pouco sobre cada plataforma:

Navita Connect

A Navita é líder da América Latica em gestão de mobilidade, custos de TI e Telecom para empresas de todos os tamanhos. Sua solução Navita Connect foi criada para ajudar as empresas no controle e gestão de suas faturas da Amazon Web Service e recomendada pelo Gartner. 

Oferece visibilidade das faturas que já chegaram, envia alertas configuráveis sobre as faturas que estão prestes a vencer, além de mostrar todas as faturas que chegarão nos próximos dias e precisam ser monitoradas.

O sistema também importa as faturas de forma automática e dentro de prazos determinados. Além disso, é possível configurar alertas quando as faturas estiverem próximas ao vencimento e ser notificado sempre que uma fatura prestes a vencer ainda não foi recebida.

O Navita Connect oferece um ambiente unificado no qual todas as suas faturas da AWS ficarão disponíveis de forma prática e organizada. E se você acha que os diferenciais acabaram aí, está enganado. A solução ainda fornece um módulo específico para auditoria de tudo o que foi cadastrado e importado.

O módulo Auditoria e Contestação executa o processo de geração e controle de faturas para conferir se os valores estão sendo aplicados corretamente e apenas sob os recursos que realmente foram contratados e estão sendo utilizados. Após a execução, o sistema gera um relatório que lista as possíveis inconsistências em um formato aceito pela AWS, de forma que sua empresa possa contestar os valores e receber o reembolso adequado.

Tangoe

A Tangoe é uma empresa norte-americana com 20 anos de experiência no mercado de TI que oferece soluções para gerenciamento e otimização de despesas relacionadas à tecnologia. A solução Tangoe One Cloud foi desenvolvida para administrar, alocar e otimizar os custos da nuvem e oferece:

  • Otimização de uso
  • Gerenciamento de despesas
  • Gestão de ativos
  • Gestão de faturas
  • Reconciliação de dados do fornecedor

Calero

A Calero-MDSL também é uma empresa norte-americana pronta para auxiliar organizações de todos os tamanhos a gerenciar os custos relacionados ao uso de tecnologia. A solução UCaaS Expense Management oferece funcionalidades específicas para:

  • Análise de custos de assinatura 
  • Identificação automática de recursos e planos adequados
  • Auditoria e validação de taxas de assinatura 
  • Portal que fornece uma visão holística dos serviços em uso 
  • Análises de dados que oferecem otimização para o gerenciamento de licenças e assinaturas corporativas.

É claro que todas estas empresas e soluções têm seus diferenciais, no entanto são estrangeiras e seus produtos são cobrados em dólar, o que pode ser menos interessante se formos pensar no momento de instabilidade econômica que o Brasil vive. Se você considera investir em uma solução de gestão de custo de nuvem pública, vale a pena considerar a possibilidade de variação de preço dos recursos. 

Como deve ter ficado claro durante este post, mais do que o simples gerenciamento de custos da AWS e diminuição de desperdício de dinheiro, soluções como a Navita Connect são fundamentais para simplificar a vida dos usuários e da equipe de TI e garantir que os investimentos da empresa estejam sendo destinados ao que realmente importa!    

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