Em 11 de Março, a OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou pandemia do novo Coronavírus devido ao aumento do número de casos e a disseminação global. Isto significa que a doença infecciosa atingiu um patamar onde a preocupação deve ser redobrada.
A OMS evita usar o termo com frequência para não causar pânico ou uma sensação de que nada pode ser feito para controlar a enfermidade. A utilização só ocorre em caso de extrema necessidade. Por isso, quando este anúncio é realizado, todos os países devem entender a necessidade de adotar ações para conter a disseminação do problema.
Surtos de vírus com alta probabilidade de contaminação possuem fortes impactos nos negócios e na economia. Com a recomendação oficial sendo a de evitar aglomerações e espaços fechados, eventos com grande potencial para negócios, como o Mobile World Congress, estão sendo cancelados em larga escala.
Além disso, pequenas e médias empresas têm sido impactadas com o aumento do dólar e mudança na rotina de negócios que envolvem importação e exportação. Planos de continuidade de negócio devem ser estabelecidos para que o impacto financeiro seja minimizado.
Segundo o ministro da Economia brasileiro, Paulo Guedes, o surto pode reduzir o crescimento do Brasil entre 0,1 ponto percentual, na melhor das hipóteses, e 0,5, na pior.
A Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE, previu um crescimento global de 2,4% em 2020. Uma queda em relação à previsão feita em novembro, de 2,9%. Para a OCDE, se o surto for mais duradouro e intenso, ele pode derrubar essa taxa para 1,5% em 2020, em meio a fábricas fechadas e trabalhadores em casa para evitar a disseminação do vírus.
Por isso, é preciso que todas as medidas necessárias sejam tomadas para que este impasse não resulte em riscos econômicos e financeiros.
Mobile Device Management a favor da conscientização
Autoridades de saúde têm alertado que notícias falsas podem fomentar o pânico entre as pessoas ou espalhar informações erradas sobre a prevenção do Covid-19. Estamos enfrentando uma pandemia, portanto a hora é de manter a calma e buscar por informações confiáveis.
Pensando nisso, o Ministério da Saúde disponibilizou um aplicativo para munir a população com informação oficial. Conhecer os sintomas, como a doença se espalha e as precauções necessárias são o básico, mas protegem tanto contra a doença quanto contra a desinformação.
A Navita notificou seus clientes quanto à possibilidade da instalação automática do aplicativo Coronavírus, do Ministério da Saúde, nos celulares corporativos. Esta medida é realizada através da plataforma de gerenciamento de dispositivos móveis, o Mobile Device Management. Os aplicativos de planos de saúde também são elegíveis para esta medida.
Uma das funcionalidades do MDM é a instalação remota de aplicativos. O processo é simples e leva de três a cinco minutos: basta carregar o app e disparar aos usuários via OTA – Over The Air.
Esta medida foi implementada pela Navita internamente e tem grande significado institucional, porque demonstra que a organização está preocupada com o assunto e apoia a fomentação de informação oficial de fontes confiáveis.
Em momentos de crise, é comum o aumento da disseminação de notícias falsas nas redes sociais. Um exemplo recente é o golpe que prometia o acesso gratuito à plataforma de streaming de vídeos Netflix devido ao surto de Coronavírus e atingiu mais de um milhão de usuários.
Além da disseminação de informação oficial, a empresa também deve proteger os dados nos dispositivos. Isto evita que a informação da empresa fique comprometida caso algum dos colaboradores seja impactado golpes através do dispositivo corporativo.
Segurança da informação e trabalho remoto
Com a mobilidade corporativa, líderes e gestores conseguem acompanhar suas equipes e se comunicar com clientes mesmo à distância. Por isso, a forma mais rápida de contornar o surto do vírus sem impactar as entregas da operação é através do trabalho remoto, adotando o home office e reuniões via videoconferência.
Esta medida incentiva que os colaboradores se mantenham longe de aglomerações e ambientes fechados, como o transporte público, por exemplo. Desta forma, a empresa que adota o home office está agindo de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde.
Para que esta medida não represente riscos de continuidade de negócio, é preciso contar com a disponibilização da infraestrutura remota. Os dispositivos móveis já são amplamente utilizados para acessar e-mail corporativo e a rede das empresas.
Esta disponibilização da informação precisa ser feita de forma segura, através da aplicação de políticas de senha e criptografia.
O Mobile Device Management pode assegurar que todos os dispositivos móveis corporativos recebam configurações de acordo com as políticas de segurança da informação estabelecidas oficialmente.
Além disso, até mesmo quando é adotado o BYOD – Bring Your Own Device, quando os dispositivos próprios são utilizados para realização de atividades do trabalho, a informação pode continuar segura.
Com o Work Profile, o conteúdo pessoal é separado do conteúdo corporativo, e a empresa só gerencia o que está no perfil de trabalho.
Esta iniciativa é uma forma de se adequar à LGPD mesmo com o BYOD, pois a empresa se livra a corresponsabilidade dos dados pessoais do colaborador e tem todo o controle do ambiente de trabalho dentro do dispositivo, tornando-o seguro.
Outra funcionalidade que deve ser priorizada, sobretudo quando falamos de Home Office, é o Time Fence; uma cerca de horário que limita o uso de determinados aplicativos. A aplicação desta funcionalidade pode prevenir o risco de processos trabalhistas relacionados aos picos de produtividade fora do horário de trabalho previsto em contrato.
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