O celular corporativo tornou a rotina de trabalho muito mais produtiva, com ele é possível desde editar uma planilha, usar o WhatsApp para se comunicar com uma equipe, até falar no telefone com um cliente em outro país, estado ou cidade. Atualmente, a mobilidade telefônica deixou a vida das pessoas mais dinâmica, melhorando e facilitando sua comunicação.
Esse tipo de comportamento é muito comum entre líderes e gestores, desta forma, eles conseguem acompanhar e se comunicar com clientes e equipes, mesmo que não estejam presentes fisicamente.
Por isso, o uso de celulares corporativos tem se tornado muito comum nas organizações. Os aparelhos e chips são distribuídos aos colaboradores como um recurso de trabalho, sendo cada vez mais indispensáveis para profissionais de todos os ramos de atuação.
É preciso entender que o mundo não é mais o mesmo, e no ambiente corporativo isso não é diferente. Estamos vivendo a era da informação, dados são gerados a todo instante e devem ser acessados em tempo real.
Por esse motivo, os celulares corporativos se tornaram tão populares, com eles é possível acessar todas as informações necessárias em qualquer lugar, tornando-se uma verdadeira extensão do ambiente de trabalho, tudo isso na palma da sua mão.
Índice
- 1 O que é o celular corporativo?
- 2 Celular corporativo: Conheça seus diferentes tipos
- 3 O que é o BYOD e como aplicá-lo?
- 4 Celular corporativo ou BYOD?
- 5 Como assegurar a segurança da informação nos celulares corporativos?
- 6 Como lidar com o uso de redes sociais no celular corporativo?
- 7 Gestão do celular corporativo e a transformação digital
O que é o celular corporativo?
O celular corporativo é um equipamento telefônico destinado para a comunicação empresarial, que pode ser tanto interna quanto externa. A ideia é que o aparelho seja o principal ponto de contato entre o colaborador e seus colegas, clientes e fornecedores.
Além disso, o dispositivo pode contar com aplicativos cujo uso é destinado ao auxílio em sua atuação. Vendedores e consultores, por exemplo, podem receber aparelhos com aplicativos de táxi custeados pela empresa para agilizar e facilitar seu deslocamento.
Algumas empresas optam ainda por incluir aplicativos necessários ao trabalho em campo, como no caso de restaurantes que utilizam aplicações para a realização de pedidos.
Estas linhas possuem planos de voz e dados formulados para atividades empresariais. Como o número de ligações, geralmente, é maior do que quando comparado com uma pessoa física, os planos oferecidos para esses fins disponibilizam o compartilhamento de minutos entre as linhas e tarifas reduzidas caso o limite seja excedido.
Os custos com as linhas corporativas variam muito de acordo com o porte e o segmento da empresa. Contudo, a tendência independente disto é que o gasto com dispositivos móveis continue sendo a parcela que cresce mais rápido na conta de telefonia das empresas.
Para fazer a gestão destes custos é possível implementar políticas e processos com uma série de medidas restritivas e de incentivo. Uma das políticas mais recorrentes é o controle por cotas individuais, com limite para uso de voz, dados e mensagens de texto.
A companhia tem maior visibilidade do gasto e as cotas são definidas de acordo com as necessidades de cada função.
Celular corporativo: Conheça seus diferentes tipos
Tecnicamente qualquer dispositivo móvel, seja um modelo de celular mais simples, tablet ou smartphone, pode ser utilizado pela empresa com propósito corporativo. Contudo, alguns padrões e estilos de uso têm se segregado no mercado por se mostrarem mais eficientes, cumprindo o objetivo de ganhar produtividade.
Confira abaixo alguns exemplos de modelos e perfis de uso que podem ser notados com certa recorrência:
Modelos básicos
Os modelos mais simples geralmente são utilizados pela maioria dos colaboradores. Normalmente, são usados para atividades generalistas e tarefas de baixa complexidade. Portanto, não existe a exigência por performance acima da média.
Estes modelos podem contar com aplicativos específicos para comunicação (como ligação e e-mail, por exemplo), deslocamento, aplicações de automatização de tarefas, controle de inventário, entre outros.
É interessante que os modelos mais básicos contem com uma solução de Mobile Device Management (MDM) com ênfase em funcionalidades como limitação de aplicativos, evitando o uso de aplicativos que podem diminuir a produtividade, como redes sociais e outras distrações. Além disso, a geolocalização e o time fence (cerca de horário para uso de determinadas aplicações) também são sugestões neste cenário.
Em grande parte dos casos, estes são os aparelhos que pedem um investimento menor por parte da empresa. Alguns exemplos de dispositivo são o Samsung Galaxy J e o Positivo Twist.
Modelos para gestão executiva
São modelos de smartphones mais recentes, normalmente voltados para a alta gestão de uma empresa.
Isso se deve ao fato de que os executivos de uma organização precisam de equipamentos mais avançados que suportem o armazenamento de um volume maior de dados e aplicações.
Além disso, eles também podem contar com recursos como aplicativos de gestão de projetos e e-mail corporativo.
Os modelos de dispositivos voltados para gestão executiva, veiculam informações muito mais sensíveis e, em decorrência disto, devem contar com um gerenciamento bem organizado.
É preciso ter muita cautela na utilização desses celulares, a preocupação com a segurança da informação é inerente, por esse motivo, é crucial que seja utilizado uma solução de MDM – Mobile Device Management para o seu gerenciamento.
A solução de MDM deve contar com políticas de segurança como políticas de senha, por exemplo. A limitação de aplicativos também é uma opção válida para evitar a instalação de apps maliciosos.
Outra preocupação plausível é a que diz respeito às entradas físicas do dispositivo. Falhas de segurança podem permitir que o aparelho seja invadido através de USB e, nestes casos, é possível regulamentar o uso de USB e Bluetooth através de uma solução de gerenciamento.
Algumas sugestões para este fim são os aparelhos Galaxy Note e Galaxy S do ano.
Modelos com configurações específicas
Dentre todos os casos, existem os mais específicos. Determinadas atividades exigem tablets e smartphones cujas especificações se relacionem com o tipo de tarefa que será executada.
Um exemplo são aparelhos que demandam sistemas operacionais e aplicativos específicos ou até mesmo dispositivos com necessidades especiais de hardware, como maior resistência a quedas ou maior capacidade de bateria.
Modelos intermediários
Algumas vezes, existe a necessidade de um dispositivo com alguns recursos mais avançados, porém, não é necessário a aquisição de um aparelho de última geração. Neste caso, as organizações optam por dispositivos intermediários ou mid-range, como também podem ser denominados.
Assim, é possível que o colaborador conte com aplicativos e funções mais modernas sem sobrecarregar o budget da empresa. Estes dispositivos são usados, normalmente, para funções gerais da empresa onde não existe tanta responsabilidade de gestão.
Ao incluir este modelo na gestão do Mobile Device Management, aplica-se um misto de políticas de segurança e conformidade e algumas opções de controle de acordo com o conteúdo que circula no dispositivo.
Exemplos de modelos intermediários são os aparelhos da linha Samsung Galaxy A e a linha Quantum, desenvolvida por ex-funcionários da Positivo.
O que é o BYOD e como aplicá-lo?
O BYOD é um modelo de projeto de mobilidade corporativa onde os colaboradores utilizam seus dispositivos próprios para realizar atividades corporativas. Ele é apenas um dos cenários recorrentes na implementação de projetos de mobilidade corporativa.
Outro cenário bastante comum, é quando o colaborador acaba utilizando tanto seu aparelho e linha pessoal quanto os recursos corporativos. Neste caso, é provável que o dispositivo e linhas corporativas sejam bem direcionados e a empresa obtém o valor comercial das interações móveis regulares dos funcionários.
Entretanto, esta condição, apesar de ideal para a empresa, pode gerar desconforto ao colaborador. A utilização simultânea de dois aparelhos é pouco prática.
Por isso, alguns colaboradores acabam optando pela adoção do celular corporativo como único aparelho. Apesar da praticidade, este cenário remete a utilização de recursos empresariais para fins pessoais.
Em decorrência de todas estas possibilidades, existem os colaboradores que optam pela não utilização dos recursos oferecidos pela empresa. A ociosidade de aparelhos e linhas também é um ofensor para a organização, pois aqueles recursos tiveram ou têm um custo recorrente.
Para evitar cenários que possam resultar em custos indevidos para a empresa ou empecilhos para o colaborador, muitas organizações têm optado pelo modelo BYOD.
BYOD é a sigla em inglês para “Bring Your Own Device”, algo que pode ser traduzido para o português como traga o seu próprio equipamento. Dessa forma, os funcionários podem levar seus dispositivos pessoais como notebooks, smartphones, tablets, entre outros, para utilizar nas atividades de trabalho.
Com o BYOD, a organização só conseguirá ter acesso e desinstalar automaticamente os apps voltados ao trabalho. Se o colaborador usa um código da empresa para corridas de táxi, por exemplo, a organização não precisa impedir que o colaborador utilize esse app para fins pessoais: basta desvincular as informações corporativas para que ele não utilize o código fora de seu horário de trabalho.
Este modelo apresenta vantagens e desvantagens. Certamente seu principal ponto forte é a redução de custos, pois a empresa não precisará fazer investimento em dispositivos.
Além disso, a organização também consegue reduzir seus custos com a manutenção desses equipamentos, sempre que eles apresentarem algum defeito ou falha que necessitem ser reparados. Tudo isso deixa de ser uma obrigação para a empresa quando se adere ao BYOD.
A comodidade do funcionário também é outro ponto positivo deste tipo de modelo. Afinal, o colaborador trabalhará com um dispositivo com o qual já tem intimidade e facilidade de utilizar.
Entretanto, o principal risco que o BYOD traz às empresas é a falta de segurança. Isso acontece porque a empresa fica impossibilitada de ter um controle sobre o que os funcionários acessam em seus equipamentos quando não estão trabalhando.
Assim, se apenas um colaborador acessar conteúdo suspeito através de seu celular e utilizar a rede Wi-Fi da empresa para acessar a internet, pode comprometer todos os outros dispositivos.
Além disso, é impossível que a empresa tenha um controle sobre os modelos e sistemas operacionais utilizados pelos funcionários em seus dispositivos. Deste modo, é bem provável que seja necessário investir na infraestrutura da empresa, por conta de questões que envolvem a compatibilidade.
Portanto, é importante que cada empresa avalie todas as vantagens e desvantagens do modelo e assim verifique se é viável ou não adotar esse método de trabalho. Em todos os casos, vale destacar que os dados da empresa devem sempre estar bem protegidos.
Para evitar que a implementação de um projeto de mobilidade através do BYOD abra espaço para vulnerabilidades, é necessário investir em uma plataforma de MDM robusta.
Funcionalidades como o Work Profile, que é a segregação de conteúdo pessoal e corporativo dentro do dispositivo, trazem benefícios tanto para a empresa quanto para o usuário. Com o Work Profile, a organização tem acesso somente à informação corporativa e fica protegida de informações sensíveis do usuário, conforme regula a Lei Geral de Proteção de Dados.
Com isso, o usuário garante sua privacidade e a corporação garante que não terá acesso a dados pessoais sensíveis.
Celular corporativo ou BYOD?
Para implementar um projeto de mobilidade corporativa é importante que a empresa saiba qual o modelo melhor se adequa para o seu tipo de negócio, para isso ela deve escolher se será adotado o celular corporativo ou se os colaboradores poderão utilizar seus próprios aparelhos para o trabalho.
A tomada de decisão deve ser feita de forma racional, avaliando aspectos como quais profissionais terão acesso às informações através de dispositivos móveis e quais são suas necessidades de uso.
O modelo BYOD, muitas vezes é adotado porque permite a redução de custos com a compra de aparelhos, já que os colaboradores utilizarão seus próprios dispositivos moveis pessoais como força de trabalho.
Contudo, se a empresa utiliza aplicações que são indispensáveis para a operação, como aplicativos de aprovação de fluxo financeiro, de compras e sistemas de CRM é importante que haja controle da compatibilidade de todos os dispositivos com tais plataformas.
Neste caso, a empresa pode realizar melhorias constantes e gradativas em sua infraestrutura para que o modelo BYOD não coloque em risco a produtividade dos times e a segurança das informações corporativas.
Por isso, muitas vezes é interessante adquirir dispositivos para que a falta de padronização não afete a performance dos colaboradores.
Portanto, podemos concluir que a implementação de um projeto de mobilidade corporativa deve considerar inúmeros fatores. Aspectos legais, logística, investimento, infraestrutura e cultura organizacional são alguns dos pontos de atenção a ser considerados com a adoção da iniciativa.
Como assegurar a segurança da informação nos celulares corporativos?
De acordo com um relatório desenvolvido por pesquisadores da Kaspersky Lab, o número de ataques contra dispositivos móveis praticamente dobrou entre 2017 e 2018. Isso indica que é preciso ficar atento às vulnerabilidades que os celulares corporativos podem oferecer a uma organização.
Por isso, estes dispositivos precisam ser cuidadosamente gerenciados. Para cobrir os gaps de segurança relacionados à inserção destes aparelhos na rotina empresarial, as equipes de tecnologia têm optado pelo MDM – Mobile Device Management (saiba mais sobre a história do MDM no Brasil lendo este artigo).
As soluções de MDM possuem uma gama de funcionalidades que protegem a integridade do aparelho e da informação nele contida. Features como o Work Profile, ou perfil de trabalho, auxiliam processos de BYOD. Com esta funcionalidade, a informação do dispositivo é segregada entre os perfis pessoal e corporativo.
Desta forma, é possível que a empresa monitore aplicações relacionadas às atividades corporativas sem colocar em questão a privacidade de sua equipe.
Também é possível aplicar políticas de segurança, limitações para uso e instalação de determinados aplicativos no perfil de trabalho. A cerca de horário ou Time Fence, por exemplo, evita a utilização de aplicativos como e-mail fora do horário comercial. Esta iniciativa também pode diminuir o risco de processos trabalhistas.
Para saber mais, clique aqui e entenda como as funcionalidades do Navita EMM podem auxiliar a blindagem da informação corporativa em dispositivos móveis.
Como lidar com o uso de redes sociais no celular corporativo?
As mídias digitais são ferramentas muito populares que também moldam a forma como nos relacionamos em situações de trabalho. Mas qual impacto elas trazem para a empresa? Como funciona seu uso através do celular corporativo?
Esta é uma dúvida muito comum entre gestores de TI, sobretudo em organizações que adotem o modelo Bring Your Own Device. Isso porque, neste caso, os colaboradores estão utilizando seus próprios dispositivos para realizar atividades empresariais.
O monitoramento do uso de redes sociais em dispositivos corporativos é importante devido a uma série de fatores. Um deles é o fato de que o uso exagerado destas mídias durante o horário de trabalho pode comprometer a produtividade dos colaboradores em suas atividades.
Outra razão é a corresponsabilidade da empresa pelo que os colaboradores fazem em suas dependências. Deste modo, se um colaborador realizar um discurso de ódio ou algum tipo de ofensa online, a imagem da empresa também poderá ficar comprometida em decorrência disto.
Por isso, é importante realizar o gerenciamento destes dispositivos através de um software de gestão. Este produto realiza uma análise de produtividade através da qual é possível determinar o tempo gasto com interações pessoais e corporativas.
Através da visibilidade que este tipo de informação proporciona, os gestores podem alinhar as expectativas com seus times e orientá-los a respeito da utilização responsável das mídias sociais em ambiente de trabalho.
Outra opção interessante é optar pela utilização de plataformas sociais internas. O Facebook Workspace, por exemplo, possui a mesma configuração da versão tradicional da rede social, entretanto é restrito para grupos de trabalho.
Com isso, a plataforma pode ser utilizada para troca de informações entre diferentes áreas de uma mesma empresa, divulgação de comunicados internos e compartilhamento de material relevante ao setor.
A ideia é que, através de um gerenciamento maduro aliado a uma cultura organizacional bem estabelecida, as organizações possam otimizar a utilização de redes sociais no ambiente de trabalho.
Além disso, elas podem reconfigurar o uso para tornar estas mídias aliadas, ou seja, transformadas em ferramentas de trabalho, ampliando a eficiência da comunicação interna.
Gestão do celular corporativo e a transformação digital
Por fim, é possível concluir que os dispositivos móveis como o celular corporativo revolucionaram o ambiente de trabalho.
Praticamente tudo pode ser feito através deles, dentro e até mesmo fora do escritório. A tecnologia, de fato, transformou o mercado com a introdução de smartphones e tablets nas empresas.
Modelos de trabalho remoto como o home office ou nomadismo digital foram impactos diretos da inclusão da mobilidade nas rotinas de trabalho. Os dispositivos móveis e a internet permitem que o trabalho e a comunicação corporativa ultrapassem as portas do escritório. Esta nova visão das relações empresariais e produtividade só foi possibilitada graças à tecnologia.
Também é importante ressaltar que estas alternativas, além de tendências fortíssimas de mercado, são uma solução para uma série de adversidades como o estresse do deslocamento diário e a falta de equilíbrio entre atividades pessoais e profissionais.
Ao realizar o gerenciamento do parque de dispositivos móveis através de uma plataforma adequada, como o Navita EMM, a eficiência é impulsionada com segurança e agilidade.
Ferramentas e recursos da plataforma de gestão auxiliam desde o gerenciamento até o aumento da segurança e o controle de custos com poucos cliques.
Em decorrência disto, o usuário recebe de forma eficaz todo o suporte necessário. Ter as funcionalidades certas na palma da mão e a garantia que o dispositivo e aplicativos instalados estejam em pleno funcionamento são fatores importantes para o aumento da produtividade.
Conclusão
Agora que você sabe da importância e as vantagens do celular corporativo no ambiente de trabalho, não deixe de conferir nossos outros materiais sobre mobilidade e tecnologia:
- Sabia que o “modo quiosque” está presente até no Big Brother Brasil;
- Antivírus para celular: É mesmo necessário;
- Vazamento de informações: Existe ameaça;
- Bloqueio de Aplicativos: Conheça as diferenças no ambiente corporativo e para uso pessoal;
- MDM – Conheça sua história no Brasil;
- LGPD: O que é, e como pode impactar nas empresas;
- Segurança da Informação: Onde mora o perigo;
- Transformação Digital: Como revolucionar a rotina corporativa.