As empresas estão cada vez mais engajadas com o propósito da sustentabilidade. Basta observar que as companhias estão adotando políticas mais rigorosas, que visam uma produção consciente e sustentável. Políticas como a do ESG, por exemplo, são tidas como elemento chave e fornecem onorte que as empresas precisam no caminho da responsabilidade ambiental. Neste post, você irá entender qual é o impacto do ESG e de que forma ele pode influenciar na imagem da sua empresa. Índice1 ESG na prática2 Pontos avaliados dentro do ESG3 Repercussão na bolsa de valores 4 Índice e indicadores do ESG5 ESG: pontos negativos que devem ser evitados6 Benefícios do ESG em alta7 Navita e a pontuação ESG8 Lidando com os desafios do amanhã ESG na prática Antes de mais nada, é importante ressaltar os fundamentos básicos do ESG, apresentando quais são os seus 3 pilares e a relevância de cada um deles. A sigla ESG deriva da expressão em inglês Environmental, Social and Governance, ou seja, Meio Ambiente, Social e Governança. É a partir desses critérios que as empresas são avaliadas e certificadas quanto ao andamento das boas práticas. Ao investir em ESG, além de demonstrar que está alinhada aos propósitos de preservação ambiental, adotado pelas grandes nações mundiais, a empresa ganha pontos ao passo que se mostra bastante confiável para fins de investimentos. Afinal, o fundamento mais importante a ser buscado pelos investidores é a imagem que a empresa representa para o mercado. Nenhum investidor irá aportar seus recursos em uma empresa que, embora tenha um patrimônio robusto, se mostra como uma grande causadora de danos ambientais. É um fato que empresas conscientes tendem a prosperar no médio/longo prazo. Em contrapartida, aquelas que não estão aderindo aos meios sustentáveis rapidamente irão cair no descrédito dos seus stakeholders. Pontos avaliados dentro do ESG Cada letra da sigla aborda uma grandeza específica, que, por sua vez, revela o nível de comprometimento da empresa para com a causa em questão. Veja só: E – Environmental (Meio ambiente): diz respeito aos cuidados tomados pela empresa para reduzir os impactos ambientais, com sua atuação sustentável. Aqui, destacam-se temas como o aquecimento global, emissões de carbono, poluição do ar e/ou da água, preservação da biodiversidade, desmatamento, eficiência da matriz energética e a gestão de resíduos. S – Social (Social): a questão social é um dos pontos avaliados dentro do ESG. Ela diz respeito ao convívio existente dentro da empresa, avaliando o quão bem as pessoas se sentem atuando nela e o quanto são respeitadas. Exemplos de temas sociais: satisfação dos clientes, diversidade entre os colaboradores, proteção e privacidade dos dados, engajamento das equipes e o respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas. G – Governance (Governança): é, basicamente, a organização estratégica da empresa, em especial, as lideranças. Alguns exemplos: conselho interno, comitê de auditoria, condutas profissionais, relação com pessoas públicas, como os políticos, ouvidoria para os colaboradores. Esses são os três pontos que melhor definem a abordagem ESG. Contudo,conforme se observa, eles não são os únicos que demonstram a importância do impacto do ESG. A economia de uma empresa também está inteiramente alinhada à sua política de sustentabilidade. Como você poderá observar abaixo, existe um índice ESG na bolsa de valores, baseado na pontuação de classificação das empresas que o utilizam em suas políticas. Repercussão na bolsa de valores Existe um índice na bolsa de valores de São Paulo, a Bovespa (B3), responsável por calcular um indicador que representa os títulos nacionais que cumprem os critérios sustentáveis de ESG. O indicador é listado na S&P Dow Jones. Segundo a definição da B3, o Índice ESG representa: “um índice amplo que procura medir a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. O índice exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU (UNGC, em inglês) e também empresas sem pontuação ESG da S&P DJI”. A cotação do índice ESG da B3 pode ser observada em tempo real na plataforma da S&P Dow Jones. Nela, é possível encontrar um padrão de comportamento muito semelhante ao índice de pontuação histórica da B3. As empresas que apresentam pontuações de alto nível não chegaram a um patamar elevado de forma rápida. As práticas são resultantes de um trabalho longo e duradouro, voltado para adoção de melhorias práticas e otimizações constantes. Índice e indicadores do ESG Além dos indicadores financeiros listados na bolsa, outras modalidades de investimento se fazem presentes no mercado e que estão em sincronia com os avanços do ESG nas corporações. Existem os chamados Fundos de Fundos(FoF) permitem direcionar o valor aportado para investir em ações sustentáveis, de empresas engajadas com o propósito ambiental. Também existem os debêntures, que são gerenciados sob a modalidade de renda fixa, assim como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRA’s), tidos como investimentos mais seguros. Em 2020, eles bateram na casa dos R$6 bilhões investidos. Impacto do ESG nas organizações corporativas Já deu para perceber o quanto o ESG é importante para o crescimento sustentável das empresas, não é? Essa afirmação é muito verdadeira, principalmente se analisada sob a ótica da visão de mercado. Empresas que apostam em medidas modernas, que englobam as propostas do ESG, são vistas com muita atenção pelas demais companhias e pelos acionistas. Afinal, o ESG também é uma forma de a empresa dizer para o mundo que está comprometida com o seu crescimento, com o seu impacto ambiental e com o bem-estar dos colaboradores. Logo, essa empresa possuirá os elementos necessários para que possa crescer em plena harmonia com o meio ambiente. À seguir, você entenderá um pouco mais sobre os impactos do ESG nas empresas, obtendo uma visão ampla dos cenários da implantação. ESG: pontos negativos que devem ser evitados Após tomar a decisão de adotar as abordagens do ESG, a organização precisa unir todos os times e debater todos os fluxos de trabalho. É o momento de fazer um compliance e direcionar as responsabilidades. Alguns pontos